Durante evento bienal promovido pela Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, trabalho de membros do grupo recebeu a premiação de melhor artigo publicado no biênio 2017-2018 na categoria “séries técnicas em atividade física e saúde”. Considerado um dos maiores e mais notáveis da área no Brasil, o Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde (CBAFS), em sua 12ª edição, foi realizado na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul.
O trabalho premiado e intitulado como “O Sistema de Informação Geográfica em pesquisas sobre ambiente, atividade física e saúde” foi liderado pelo especialista em geoprocessamento Dr. Adalberto Lopes e teve coautoria dos professores Dr. Adriano Akira F. Hino, Dr. Edilberto N. Moura e Dr. Rodrigo S. Reis. Os autores apresentam um direcionamento detalhado, estruturado em cinco etapas, para quem deseja utilizar dados geoespaciais em projetos de pesquisa que abordem as temáticas de ambiente, atividade física e saúde:
- Desenvolvimento de conhecimentos fundamentais à operação da ferramenta;
- Identificação e domínio dos programas computacionais;
- Aquisição dos dados geoespaciais;
- Criação e análise de indicadores;
- Representação das informações geoespaciais.
Segundo o Dr Adalberto Lopes, a maior contribuição deste estudo é proporcionar uma instrumentalização aos pesquisadores para avaliar e monitorar, de maneira objetiva, as características do ambiente, apresentando o processo de utilização da tecnologia aplicada as áreas de atividade física e saúde. De fato, isso pode estimular o uso do método e tornar os resultados de uma pesquisa mais abrangente e acessível para o consumo de gestores públicos, urbanistas, acadêmicos de diversas áreas e até da própria comunidade, possibilitando por exemplo a identificação das prioridades em seu bairro. Outro ponto levantado pelo autor é a necessidade de uma integração e cooperação interprofissional e intersetorial que pode auxiliar na melhor compreensão por diferentes áreas sobre o papel das mudanças ambientais e políticas públicas voltadas ao ambiente, sobre os níveis populacionais de atividade física, assim como propiciar evidências que auxiliem o planejamento de cidades mais saudáveis.
Os autores agradecem aos membros egressos e atuantes do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ/PUCPR) pela execução de todos os projetos de pesquisa realizados pelo grupo. Além de prontamente agradecerem ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), que em parceria com o GPAQ sempre disponibilizam os dados de geoprocessamento da cidade.
Para ler o artigo na íntegra acesse: http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/13935